quarta-feira, 3 de abril de 2013



     O Dia Mundial da Saúde é comemorado no dia 7 de abril, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da saúde nas suas vidas e no dia-a-dia, além de descobrirem formas de se cuidarem. O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, devido a preocupação em relação ao bom estado de saúde das pessoas em todo o mundo, e também alertar a todos sobre os principais problemas que podem atingir a população mundial. Segundo a OMS, “saúde” é o mais completo estado de bem-estar físico, mental e social e não a simples ausência de doença. Ou seja, uma pessoa saudável não é aquela que não está doente, mas a que tem o corpo e a mente funcionando em harmonia, desempenhando os papéis que cabem a cada um e proporcionando o máximo de bem-estar, disposição e vitalidade. 


     A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de saúde e, especialmente de uma boa vida espiritual. Dormir bem, fazer exercícios físicos regularmente e, especialmente, ter uma alimentação adequada, são fatores fundamentais que contribuem de forma significativa para se ter uma boa saúde. Uma alimentação saudável é aquela equilibrada, que contém diferentes nutrientes em quantidade suficiente para o crescimento e manutenção do organismo e, o mais importante, sem contaminação de produtos químicos. A alimentação influencia diretamente na saúde, no trabalho, no estudo, no lazer e, principalmente, no tempo de vida das pessoas. 


Agrotóxicos e fertilizantes químicos ameaçam saúde dos brasileiros

     Pela Constituição Federal - art. 196, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo perante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação. Também pela Constituição Federal - art. 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 


     Os agrotóxicos foram desenvolvidos para dificultar ou exterminar formas de vida. Justamente por essa característica, são capazes de afetar a saúde humana. Considerado o motor do agronegócio brasileiro, o agrotóxico impacta os ecossistemas e a saúde da população, concordam pesquisadores da saúde - que se envolvem cada vez mais com esta e outras questões do meio ambiente. A partir de informações publicadas pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) - organização patronal que reúne empresas do agronegócio como Basf, Bayer, Down Agrosciences, Dupont, Monsanto e Syngenta - foi elaborado um resumo sobre o consumo de venenos pela agricultura brasileira. Os dados são preocupantes; enquanto as transnacionais exultam com seus lucros, o Brasil ocupa o posto de maior consumidor de venenos do mundo, e o que é pior, vários agrotóxicos que já são proibidos em outros países, ainda são utilizados em nosso país. Mais de um bilhão de litros de venenos são jogados nas lavouras por ano (50% na cultura da soja). Se fizermos um cálculo simples, dividindo a quantidade de agrotóxicos utilizados, anualmente, nas lavouras, pela população brasileira, chega-se a marca de 5,2 litros consumidos por habitante. A posição de campeão mundial no uso de agrotóxicos, antes ocupada pelos Estados Unidos, foi assumida pelo Brasil em 2008, ano em que o mercado de agrotóxicos movimentou sete bilhões de dólares. Em 1987, o consumo não ultrapassava as 100 mil toneladas e hoje são vendidas mais de 700.000 toneladas de venenos, segundo o Sindag – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola. 

     As principais consequências do uso indiscriminado dos agrotóxicos, largamente estimulados nos últimos 25 anos, são: contaminação do meio ambiente, dos alimentos, produtores e consumidores, redução da biodiversidade, morte dos insetos polinizadores (abelha e outros) e dos inimigos naturais das pragas, surgimento de novas pragas e resistência dos insetos, patógenos que causam doenças e plantas espontâneas ("inços" ou "mato") aos agrotóxicos e, o uso cada vez maior de misturas de produtos mais potentes e mais perigosos (ex.: uso do herbicida glifosato em lavouras de soja transgênica), além do aumento do custo de produção e dependência dos produtores. O meio ambiente é seriamente afetado com o uso de insumos químicos, pois as terras carregadas pelas águas das chuvas levam para os rios, lagoas e barragens, os resíduos de agrotóxicos, comprometendo a fauna e a flora aquática, além de comprometer as águas captadas com a finalidade de abastecimento. A utilização de agentes químicos na agricultura, sem dúvida, acarreta uma serie de impactos ambientais e põe em risco a vida humana. Devido à contaminação ambiental e aos resíduos de agrotóxicos nos alimentos, podemos também estimar que as populações residentes próximas a áreas de cultivo e os moradores urbanos também estão significativamente expostos aos efeitos nocivos destes agentes químicos. 

     As contaminações por agrotóxicos são muito frequentes e provocam, na maioria das vezes, sequelas no ser humano. Os efeitos podem ser agudos (sentido logo após o contato com o produto) ou crônicos (efeito sentido após semanas/anos). Normalmente o diagnóstico da intoxicação crônica é difícil de ser realizado e requer exames sofisticados para identificar. Os danos causados pelos agrotóxicos, muitas vezes, são irreversíveis, incluindo paralisias e vários tipos de câncer, distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor e outros, podendo levar até a morte. Outros efeitos podem ser sentidos, tais como: irritação ou nervosismo; ansiedade e angústia; tremores no corpo; indisposição, fraqueza e mal estar, dor de cabeça, tonturas, vertigem, náuseas, vômitos, cólicas abdominais; alterações visuais; respiração difícil, com dores no peito e falta de ar; queimaduras e alterações da pele; dores pelo corpo inteiro; irritação de nariz, garganta e olhos; urina alterada; convulsões ou ataques; desmaios, perda de consciência e até o coma. Até pouco tempo várias doenças como câncer, doenças respiratórias, neurológicas, transtornos de conduta e más formações congênitas eram tidas como doenças de “causas desconhecidas”. Análises na área de Saúde Ambiental, que pesquisam os impactos do ambiente na saúde humana, vêm mostrando o ambiente como fator de grande importância no processo de determinação dessas doenças. 

     Intoxicações e mortes causadas pelos agrotóxicos, registradas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), indicam que entre 1984 a 2012 ocorreram 285 mortes e um total de 12.659 pessoas intoxicadas. No Brasil, 280 mil trabalhadores se intoxicam por ano. No mundo estima-se que são 3 milhões de pessoas intoxicadas por ano com 220 mil mortes, segundo a OMS. Estima-se que para cada registro oficial, ocorre pelo menos 10 casos não registrados (dificuldade no diagnóstico dos efeitos crônicos). Ao pesquisar a evolução das intoxicações por agrotóxicos em Santa Catarina, na década de 1991 a 2000, verificou-se, em média, que 350 pessoas foram intoxicadas por ano, enquanto que na última década (2001 a 2010), foram 600 pessoas intoxicadas por ano, ou seja, um aumento de 75% de pessoas intoxicadas (fonte: www.cit.sc.gov.br). Pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realizada em 26 estados do Brasil desde 2001, revela: Praticamente todas as espécies pesquisadas apresentaram amostras com resíduos de agrotóxicos e, o que é pior, com produtos químicos não registrados para as culturas e, ainda com alguns já proibidos em diversos países da Europa e Estados Unidos (endossulfan, acefato e metamidofós). As culturas com mais amostras contaminadas por agrotóxicos (30 a 91%), nos anos de 2009 e 2010, foram: pimentão, morango, pepino, alface, couve, abacaxi, beterraba e mamão. 

     Para maiores informações sobre os agrotóxicos, consultar o livro “Agrotóxicos no Brasil: Um guia para ação em defesa da vida” encontrado no seguinte endereço: www.aspta.org.br/wp-content/uploads/2011/09/Agrotoxicos-no-Brasil-mobile.pdf

    Os adubos químicos, especialmente os hidrossolúveis (solúveis em água) tais como a uréia, um dos mais utilizados pelos agricultores, também causam grandes impactos sobre o meio ambiente e a saúde das pessoas. Isto ocorre porque: uma parte é rapidamente absorvida pelas raízes das plantas, aumentando muito o teor de água e a susceptibilidade às pragas e doenças; outra parte (a maior parte)é lavada pelas chuvas e regas, e se houver erosão, contamina rios, córregos e lagos; a terceira parte se evapora, especialmente os nitrogenados (uréia) e, o que é pior, sob a forma de óxido nitroso pode destruir a camada de ozônio da atmosfera e contribuir para o aquecimento global. Além disso encarecem os cultivos pois periodicamente são reajustados, são acidificadores e destruidores da vida do solo e ainda tornam os produtores dependentes, uma vez que a maioria são importados. O Brasil já é o 4º maior consumidor mundial de adubos químicos e, por ser a maioria importados, torna-se um problema de segurança e soberania alimentar do país. Além de contaminar o meio ambiente, os adubos químicos prejudicam a saúde das pessoas e animais! O uso de adubos nitrogenados (ex.:uréia), provoca o acúmulo de nitratos e nitritos nos tecidos das plantas; O nitrato na corrente sanguínea reduz-se a nitritos que, combinado com aminas, forma as nitrosaminas, substâncias cancerígenas e mutagênicas; O uso exagerado de adubos nitrogenados (uréia e outros) pode causar a metahemoglobinemia em crianças; Os nitritos reagem com a hemoglobina, oxidando o ferro da hemoglobina, produzindo a metahemoglobina que é inativa e incapaz de transportar oxigênio para a respiração normal das células dos tecidos (crianças). A potabilidade da água para os humanos é de: Limite máximo de 10 mg/L de nitrato). Segundo a FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, o índice máximo de ingestão diária admissível de nitratos é de 5 mg/kg de peso vivo e 0,2 mg/kg para nitritos. Os animais jovens podem também desenvolver a metahemoglobinemia ingerindo água com excesso de nitratos (Limite máximo:5 mg/L de nitrato). Os animais adultos com exposição prolongada ao excesso de nitratos pode sofrer queda na produção de leite, abortos, deficiência de vitamina A, distúrbios da tireóide e problemas na reprodução. 

     Para maiores informações sobre os impactos dos adubos químicos no meio ambiente, consultar o documento “Nutrientes Vegetais no Meio Ambiente: ciclos bioquímicos, fertilizantes e corretivos” encontrado no seguinte endereço: www.cnpma.embrapa.br/download/documentos_66.pdf



Produtos orgânicos melhoram a saúde das pessoas

     No mundo inteiro as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde e com o consumos de alimentos saudáveis. Os produtos orgânicos, por não utilizarem agrotóxicos, adubos químicos solúveis, transgênicos (organismos geneticamente modificados) e outros insumos artificiais tóxicos e, por serem produzidos com técnicas ambientalmente corretas, são os alimento ideais para toda a família, pois preservam a saúde do agricultor, consumidor e meio ambiente. Em comparação com os produtos convencionais, ou seja, que utilizam agroquímicos, os produtos orgânicos ou agroecológicos além de terem maior teor de vitaminas e sais minerais, apresentam melhor sabor e conservação. Além disso, para a sociedade como um todo, a produção orgânica é mais socialmente justa, pois, além de preservar o meio ambiente, gera mais empregos e renda e, sobretudo, melhora a qualidade de vida das pessoas e, ainda apresenta menor custo de produção. Os produtos orgânicos só tem vantagens! 


     É importante chamar a atenção das pessoas que muitas vezes confundem alimentos orgânicos com aqueles produzidos no sistema hidropônico; neste sistema não é utilizado terra, mas água. Mas são utilizados fertilizantes químicos altamente solúveis (proibidos pela agricultura orgânica) como a uréia que é diluída na água. A planta recebe “fertilizante na veia” com um maior teor de nitrato (potencialmente cancerígeno). Resultados de pesquisa que estudou o teor de nitrato em alface nos cultivos orgânico, convencional e hidropônico, revelou teores de 565,4; 2.782,1 e 3.093,4 mg/kg de alface, respectivamente. Ou seja, uma pessoa (70 kg) comendo 4 a 9 folhas de alface hidropônica/dia, atinge a dose máxima de nitratos permitida, enquanto que no sistema de cultivo orgânico, poderia comer mais de 50 folhas de alface/dia. 

     O IDEC – Instituto de Defesa do Consumidor, recentemente lançou o Mapa das Feiras Orgânicas em todo o Brasil, por isso, procure na sua região onde estão estas feiras: http://www.idec.org.br/feirasorganicas Não encontrando uma feira de produtos orgânicos próxima de sua residência, faça uma horta orgânica, pois, além de ter produtos frescos e saudáveis diariamente, você terá uma terapia ocupacional e, ainda, a oportunidade de fazer exercícios ao ar livre e, dessa maneira prevenir as doenças. 




Considerações finais

     A saúde é uma das maiores riquezas do ser humano, é sinônimo de vida, é um dom de Deus confiado ao ser humano. Quanto mais cada um cuidar de si preventivamente e, dos que convivem com ele, melhor para todos e para o planeta!  Cada um de nós precisa fazer a sua parte, preservando e melhorando as condições de vida no planeta,  e até denunciando (é proibido utilizar herbicidas no meio urbano em Santa Catarina), pois consciência ambiental e saúde estão diretamente relacionados. Por isso, é importante que você procure ter hábitos que ajudem a manter uma boa saúde, garantindo uma vida mais ativa e alegre. 


     E você? O que você está fazendo para ter uma vida mais saudável? Siga as dicas relacionadas a seguir, e você verá que pequenos cuidados com a sua saúde podem fazer sua vida muito mais feliz! 

1. Sempre que possível, compre somente produtos orgânicos: Como saber se o alimento é orgânico? existem instituições certificadoras e associações que são responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização da produção (Rede Ecovida, Ecocert, IBD). Uma vez credenciada a propriedade pode gerar produtos certificados que irão receber um selo de qualidade. A certificação é um processo de inspeção periódica das propriedades para verificar se o alimento está sendo cultivado e processado de acordo com as normas de produção orgânica. 

2. Cultive uma horta orgânica em sua casa: mesmo em pequenos espaços é possível ter uma horta onde se possa cultivar as hortaliças, plantas medicinais e temperos que necessitam de menor espaçamento entre plantas (com 10 m2 é possível produzir as principais hortaliças frescas e saudáveis para uma família). Mesmo em apartamentos é possível produzir, utilizando diversos recipientes; no entanto, deve-se escolher locais onde tenha luz solar por pelo menos 4 horas por dia. Ao cultivar uma horta tem-se uma ótima terapia ocupacional para todas as faixas de idade, muito eficiente para problemas de estresse, depressão e outros, além de melhorar a autoestima das pessoas e proporcionar salutar exercício ao ar livre, atividade que previne doenças. 


Horta Orgânica: além de produzir alimentos saudáveis e mais nutritivos, a implantação e condução de uma horta é muito útil como terapia ocupacional e, ainda uma ótima oportunidade para fazer exercícios físicos ao ar livre, contribuindo para melhorar a saúde das pessoas 


     Para maiores informações sobre como implantar e conduzir uma horta orgânica adquira a publicação “Cultive uma horta e um pomar orgânicos: sementes e mudas para preservar a biodiversidade”, através da Epagri/gerência de marketing e comunicação (gmc@epagri.sc.gov.br). 



3. Água é saúde, por isso beba bastante água: O ideal é beber diariamente 30 ml de água por peso corporal. Por exemplo, se você pesa 50 kg, o ideal é beber 1,5 litros de água todos os dias. Entre outros fatores, a água ajuda a regular a temperatura do corpo pela transpiração, leva embora toxinas pela urina e transporta nutrientes e outras substâncias pelo corpo inteiro. 

4. Pratique atividades físicas regularmente: Praticar atividades físicas regularmente é fundamental, pois melhora a função pulmonar e a circulação sanguínea, traz mais disposição pessoal, reduz o estresse, a ansiedade e a depressão, facilita o metabolismo de açúcares e gorduras, ajuda no controle do peso e no condicionamento físico, além de contribuir para retardar o processo de envelhecimento e etc. Atualmente, não há mais desculpas para não fazer exercícios físicos, pois as academias ao ar livre estão se multiplicando na maioria das cidades brasileiras e, o que é melhor, sem nenhum custo para os praticantes. Outra dica é utilizar menos o carro e mais a bicicleta e, especialmente fazer as caminhadas, principalmente nas pequenas cidades, pois além de realizar exercícios, ainda deixa de poluir o meio ambiente. 

5. Durma bem: Os períodos de descanso aumentam bastante a produtividade. Essas horas melhoram nossa saúde física e são capazes de propiciar uma visão mais otimista a respeito da vida. Para dormir melhor, evite café preto, bebidas do tipo cola, guaraná e bebidas alcóolicas à noite e, nunca vá dormir com fome ou alimentado em excesso. 

6. Alimentação equilibrada e saudável: A alimentação está para o corpo humano assim como o combustível está para uma máquina. Proteínas, hidratos de carbono (açúcares), gorduras, vitaminas e sais minerais, que estão contidos nos alimentos que consumimos, diariamente, são os nutrientes para nosso corpo. O melhor remédio para se manter uma boa saúde é a alimentação, aliada à bons hábitos como por exemplo, a prática regular de uma atividade física. Uma dieta balanceada é responsável pelo bom funcionamento do nosso organismo e prevenção de doenças. Quem engorda facilmente, precisa evitar gorduras, enquanto que aqueles que sofrem de colesterol alto não devem comer ovos e, os hipertensos devem evitar o sal. Quem tem problemas com fermentação, passa melhor se não exagerar nos doces, leite e feijão, por exemplo. O consumo de açúcares simples que estão nos refrigerantes e doces, por exemplo, deve ser reduzido, pois se não forem imediatamente “queimados” pelo organismo, eles se transformam em indesejáveis depósitos de gordura. Pesquisas científicas levaram os nutricionistas a criarem um modelo de orientação alimentar, chamado “pirâmide alimentar”. Este modelo é um guia simples e prático de consumo, na proporção adequada dos alimentos mais nutritivos e indispensáveis para a saúde; Na base da pirâmide estão os alimentos energéticos que devem compor a maior parte da alimentação. A seguir (2º andar da pirâmide), estão os reguladores do organismo (hortaliças e frutas de coloração variadas) que são excelentes fontes de fibras, vitaminas e minerais, além de carboidratos. No terceiro andar estão os alimentos estruturais (carnes, ovos, leite e derivados, leguminosas e sementes). No topo da pirâmide estão as gorduras, óleos, açúcares e álcool, que devem ser consumidos, raramente; estes alimentos, além de já estarem presentes nos outros grupos, contêm muitas calorias, mas poucas vitaminas, minerais e fibras. São alimentos que engordam sem nutrir. 



     Maiores informações sobre o assunto podem ser encontradas, acessando o seguinte endereço: http://emedix.uol.com.br/dia/nut001_1f_comadetudo.php


7. Prevenir é melhor que remediar: além de ter uma alimentação equilibrada e saudável e praticar exercícios regularmente, a prevenção, ou seja, periodicamente consultar os médicos especialistas, é fundamental para a saúde. Esta dica é importante, principalmente para os homens, pois as mulheres, de uma forma geral, se cuidam mais e, por isso, apresentam maior expectativa de vida.
Ferreira On 4/03/2013 04:44:00 AM Comentarios

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

07 de Abril: Dia Mundial da Saúde



     O Dia Mundial da Saúde é comemorado no dia 7 de abril, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da saúde nas suas vidas e no dia-a-dia, além de descobrirem formas de se cuidarem. O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, devido a preocupação em relação ao bom estado de saúde das pessoas em todo o mundo, e também alertar a todos sobre os principais problemas que podem atingir a população mundial. Segundo a OMS, “saúde” é o mais completo estado de bem-estar físico, mental e social e não a simples ausência de doença. Ou seja, uma pessoa saudável não é aquela que não está doente, mas a que tem o corpo e a mente funcionando em harmonia, desempenhando os papéis que cabem a cada um e proporcionando o máximo de bem-estar, disposição e vitalidade. 


     A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de saúde e, especialmente de uma boa vida espiritual. Dormir bem, fazer exercícios físicos regularmente e, especialmente, ter uma alimentação adequada, são fatores fundamentais que contribuem de forma significativa para se ter uma boa saúde. Uma alimentação saudável é aquela equilibrada, que contém diferentes nutrientes em quantidade suficiente para o crescimento e manutenção do organismo e, o mais importante, sem contaminação de produtos químicos. A alimentação influencia diretamente na saúde, no trabalho, no estudo, no lazer e, principalmente, no tempo de vida das pessoas. 


Agrotóxicos e fertilizantes químicos ameaçam saúde dos brasileiros

     Pela Constituição Federal - art. 196, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo perante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação. Também pela Constituição Federal - art. 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 


     Os agrotóxicos foram desenvolvidos para dificultar ou exterminar formas de vida. Justamente por essa característica, são capazes de afetar a saúde humana. Considerado o motor do agronegócio brasileiro, o agrotóxico impacta os ecossistemas e a saúde da população, concordam pesquisadores da saúde - que se envolvem cada vez mais com esta e outras questões do meio ambiente. A partir de informações publicadas pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) - organização patronal que reúne empresas do agronegócio como Basf, Bayer, Down Agrosciences, Dupont, Monsanto e Syngenta - foi elaborado um resumo sobre o consumo de venenos pela agricultura brasileira. Os dados são preocupantes; enquanto as transnacionais exultam com seus lucros, o Brasil ocupa o posto de maior consumidor de venenos do mundo, e o que é pior, vários agrotóxicos que já são proibidos em outros países, ainda são utilizados em nosso país. Mais de um bilhão de litros de venenos são jogados nas lavouras por ano (50% na cultura da soja). Se fizermos um cálculo simples, dividindo a quantidade de agrotóxicos utilizados, anualmente, nas lavouras, pela população brasileira, chega-se a marca de 5,2 litros consumidos por habitante. A posição de campeão mundial no uso de agrotóxicos, antes ocupada pelos Estados Unidos, foi assumida pelo Brasil em 2008, ano em que o mercado de agrotóxicos movimentou sete bilhões de dólares. Em 1987, o consumo não ultrapassava as 100 mil toneladas e hoje são vendidas mais de 700.000 toneladas de venenos, segundo o Sindag – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola. 

     As principais consequências do uso indiscriminado dos agrotóxicos, largamente estimulados nos últimos 25 anos, são: contaminação do meio ambiente, dos alimentos, produtores e consumidores, redução da biodiversidade, morte dos insetos polinizadores (abelha e outros) e dos inimigos naturais das pragas, surgimento de novas pragas e resistência dos insetos, patógenos que causam doenças e plantas espontâneas ("inços" ou "mato") aos agrotóxicos e, o uso cada vez maior de misturas de produtos mais potentes e mais perigosos (ex.: uso do herbicida glifosato em lavouras de soja transgênica), além do aumento do custo de produção e dependência dos produtores. O meio ambiente é seriamente afetado com o uso de insumos químicos, pois as terras carregadas pelas águas das chuvas levam para os rios, lagoas e barragens, os resíduos de agrotóxicos, comprometendo a fauna e a flora aquática, além de comprometer as águas captadas com a finalidade de abastecimento. A utilização de agentes químicos na agricultura, sem dúvida, acarreta uma serie de impactos ambientais e põe em risco a vida humana. Devido à contaminação ambiental e aos resíduos de agrotóxicos nos alimentos, podemos também estimar que as populações residentes próximas a áreas de cultivo e os moradores urbanos também estão significativamente expostos aos efeitos nocivos destes agentes químicos. 

     As contaminações por agrotóxicos são muito frequentes e provocam, na maioria das vezes, sequelas no ser humano. Os efeitos podem ser agudos (sentido logo após o contato com o produto) ou crônicos (efeito sentido após semanas/anos). Normalmente o diagnóstico da intoxicação crônica é difícil de ser realizado e requer exames sofisticados para identificar. Os danos causados pelos agrotóxicos, muitas vezes, são irreversíveis, incluindo paralisias e vários tipos de câncer, distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor e outros, podendo levar até a morte. Outros efeitos podem ser sentidos, tais como: irritação ou nervosismo; ansiedade e angústia; tremores no corpo; indisposição, fraqueza e mal estar, dor de cabeça, tonturas, vertigem, náuseas, vômitos, cólicas abdominais; alterações visuais; respiração difícil, com dores no peito e falta de ar; queimaduras e alterações da pele; dores pelo corpo inteiro; irritação de nariz, garganta e olhos; urina alterada; convulsões ou ataques; desmaios, perda de consciência e até o coma. Até pouco tempo várias doenças como câncer, doenças respiratórias, neurológicas, transtornos de conduta e más formações congênitas eram tidas como doenças de “causas desconhecidas”. Análises na área de Saúde Ambiental, que pesquisam os impactos do ambiente na saúde humana, vêm mostrando o ambiente como fator de grande importância no processo de determinação dessas doenças. 

     Intoxicações e mortes causadas pelos agrotóxicos, registradas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), indicam que entre 1984 a 2012 ocorreram 285 mortes e um total de 12.659 pessoas intoxicadas. No Brasil, 280 mil trabalhadores se intoxicam por ano. No mundo estima-se que são 3 milhões de pessoas intoxicadas por ano com 220 mil mortes, segundo a OMS. Estima-se que para cada registro oficial, ocorre pelo menos 10 casos não registrados (dificuldade no diagnóstico dos efeitos crônicos). Ao pesquisar a evolução das intoxicações por agrotóxicos em Santa Catarina, na década de 1991 a 2000, verificou-se, em média, que 350 pessoas foram intoxicadas por ano, enquanto que na última década (2001 a 2010), foram 600 pessoas intoxicadas por ano, ou seja, um aumento de 75% de pessoas intoxicadas (fonte: www.cit.sc.gov.br). Pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realizada em 26 estados do Brasil desde 2001, revela: Praticamente todas as espécies pesquisadas apresentaram amostras com resíduos de agrotóxicos e, o que é pior, com produtos químicos não registrados para as culturas e, ainda com alguns já proibidos em diversos países da Europa e Estados Unidos (endossulfan, acefato e metamidofós). As culturas com mais amostras contaminadas por agrotóxicos (30 a 91%), nos anos de 2009 e 2010, foram: pimentão, morango, pepino, alface, couve, abacaxi, beterraba e mamão. 

     Para maiores informações sobre os agrotóxicos, consultar o livro “Agrotóxicos no Brasil: Um guia para ação em defesa da vida” encontrado no seguinte endereço: www.aspta.org.br/wp-content/uploads/2011/09/Agrotoxicos-no-Brasil-mobile.pdf

    Os adubos químicos, especialmente os hidrossolúveis (solúveis em água) tais como a uréia, um dos mais utilizados pelos agricultores, também causam grandes impactos sobre o meio ambiente e a saúde das pessoas. Isto ocorre porque: uma parte é rapidamente absorvida pelas raízes das plantas, aumentando muito o teor de água e a susceptibilidade às pragas e doenças; outra parte (a maior parte)é lavada pelas chuvas e regas, e se houver erosão, contamina rios, córregos e lagos; a terceira parte se evapora, especialmente os nitrogenados (uréia) e, o que é pior, sob a forma de óxido nitroso pode destruir a camada de ozônio da atmosfera e contribuir para o aquecimento global. Além disso encarecem os cultivos pois periodicamente são reajustados, são acidificadores e destruidores da vida do solo e ainda tornam os produtores dependentes, uma vez que a maioria são importados. O Brasil já é o 4º maior consumidor mundial de adubos químicos e, por ser a maioria importados, torna-se um problema de segurança e soberania alimentar do país. Além de contaminar o meio ambiente, os adubos químicos prejudicam a saúde das pessoas e animais! O uso de adubos nitrogenados (ex.:uréia), provoca o acúmulo de nitratos e nitritos nos tecidos das plantas; O nitrato na corrente sanguínea reduz-se a nitritos que, combinado com aminas, forma as nitrosaminas, substâncias cancerígenas e mutagênicas; O uso exagerado de adubos nitrogenados (uréia e outros) pode causar a metahemoglobinemia em crianças; Os nitritos reagem com a hemoglobina, oxidando o ferro da hemoglobina, produzindo a metahemoglobina que é inativa e incapaz de transportar oxigênio para a respiração normal das células dos tecidos (crianças). A potabilidade da água para os humanos é de: Limite máximo de 10 mg/L de nitrato). Segundo a FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, o índice máximo de ingestão diária admissível de nitratos é de 5 mg/kg de peso vivo e 0,2 mg/kg para nitritos. Os animais jovens podem também desenvolver a metahemoglobinemia ingerindo água com excesso de nitratos (Limite máximo:5 mg/L de nitrato). Os animais adultos com exposição prolongada ao excesso de nitratos pode sofrer queda na produção de leite, abortos, deficiência de vitamina A, distúrbios da tireóide e problemas na reprodução. 

     Para maiores informações sobre os impactos dos adubos químicos no meio ambiente, consultar o documento “Nutrientes Vegetais no Meio Ambiente: ciclos bioquímicos, fertilizantes e corretivos” encontrado no seguinte endereço: www.cnpma.embrapa.br/download/documentos_66.pdf



Produtos orgânicos melhoram a saúde das pessoas

     No mundo inteiro as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde e com o consumos de alimentos saudáveis. Os produtos orgânicos, por não utilizarem agrotóxicos, adubos químicos solúveis, transgênicos (organismos geneticamente modificados) e outros insumos artificiais tóxicos e, por serem produzidos com técnicas ambientalmente corretas, são os alimento ideais para toda a família, pois preservam a saúde do agricultor, consumidor e meio ambiente. Em comparação com os produtos convencionais, ou seja, que utilizam agroquímicos, os produtos orgânicos ou agroecológicos além de terem maior teor de vitaminas e sais minerais, apresentam melhor sabor e conservação. Além disso, para a sociedade como um todo, a produção orgânica é mais socialmente justa, pois, além de preservar o meio ambiente, gera mais empregos e renda e, sobretudo, melhora a qualidade de vida das pessoas e, ainda apresenta menor custo de produção. Os produtos orgânicos só tem vantagens! 


     É importante chamar a atenção das pessoas que muitas vezes confundem alimentos orgânicos com aqueles produzidos no sistema hidropônico; neste sistema não é utilizado terra, mas água. Mas são utilizados fertilizantes químicos altamente solúveis (proibidos pela agricultura orgânica) como a uréia que é diluída na água. A planta recebe “fertilizante na veia” com um maior teor de nitrato (potencialmente cancerígeno). Resultados de pesquisa que estudou o teor de nitrato em alface nos cultivos orgânico, convencional e hidropônico, revelou teores de 565,4; 2.782,1 e 3.093,4 mg/kg de alface, respectivamente. Ou seja, uma pessoa (70 kg) comendo 4 a 9 folhas de alface hidropônica/dia, atinge a dose máxima de nitratos permitida, enquanto que no sistema de cultivo orgânico, poderia comer mais de 50 folhas de alface/dia. 

     O IDEC – Instituto de Defesa do Consumidor, recentemente lançou o Mapa das Feiras Orgânicas em todo o Brasil, por isso, procure na sua região onde estão estas feiras: http://www.idec.org.br/feirasorganicas Não encontrando uma feira de produtos orgânicos próxima de sua residência, faça uma horta orgânica, pois, além de ter produtos frescos e saudáveis diariamente, você terá uma terapia ocupacional e, ainda, a oportunidade de fazer exercícios ao ar livre e, dessa maneira prevenir as doenças. 




Considerações finais

     A saúde é uma das maiores riquezas do ser humano, é sinônimo de vida, é um dom de Deus confiado ao ser humano. Quanto mais cada um cuidar de si preventivamente e, dos que convivem com ele, melhor para todos e para o planeta!  Cada um de nós precisa fazer a sua parte, preservando e melhorando as condições de vida no planeta,  e até denunciando (é proibido utilizar herbicidas no meio urbano em Santa Catarina), pois consciência ambiental e saúde estão diretamente relacionados. Por isso, é importante que você procure ter hábitos que ajudem a manter uma boa saúde, garantindo uma vida mais ativa e alegre. 


     E você? O que você está fazendo para ter uma vida mais saudável? Siga as dicas relacionadas a seguir, e você verá que pequenos cuidados com a sua saúde podem fazer sua vida muito mais feliz! 

1. Sempre que possível, compre somente produtos orgânicos: Como saber se o alimento é orgânico? existem instituições certificadoras e associações que são responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização da produção (Rede Ecovida, Ecocert, IBD). Uma vez credenciada a propriedade pode gerar produtos certificados que irão receber um selo de qualidade. A certificação é um processo de inspeção periódica das propriedades para verificar se o alimento está sendo cultivado e processado de acordo com as normas de produção orgânica. 

2. Cultive uma horta orgânica em sua casa: mesmo em pequenos espaços é possível ter uma horta onde se possa cultivar as hortaliças, plantas medicinais e temperos que necessitam de menor espaçamento entre plantas (com 10 m2 é possível produzir as principais hortaliças frescas e saudáveis para uma família). Mesmo em apartamentos é possível produzir, utilizando diversos recipientes; no entanto, deve-se escolher locais onde tenha luz solar por pelo menos 4 horas por dia. Ao cultivar uma horta tem-se uma ótima terapia ocupacional para todas as faixas de idade, muito eficiente para problemas de estresse, depressão e outros, além de melhorar a autoestima das pessoas e proporcionar salutar exercício ao ar livre, atividade que previne doenças. 


Horta Orgânica: além de produzir alimentos saudáveis e mais nutritivos, a implantação e condução de uma horta é muito útil como terapia ocupacional e, ainda uma ótima oportunidade para fazer exercícios físicos ao ar livre, contribuindo para melhorar a saúde das pessoas 


     Para maiores informações sobre como implantar e conduzir uma horta orgânica adquira a publicação “Cultive uma horta e um pomar orgânicos: sementes e mudas para preservar a biodiversidade”, através da Epagri/gerência de marketing e comunicação (gmc@epagri.sc.gov.br). 



3. Água é saúde, por isso beba bastante água: O ideal é beber diariamente 30 ml de água por peso corporal. Por exemplo, se você pesa 50 kg, o ideal é beber 1,5 litros de água todos os dias. Entre outros fatores, a água ajuda a regular a temperatura do corpo pela transpiração, leva embora toxinas pela urina e transporta nutrientes e outras substâncias pelo corpo inteiro. 

4. Pratique atividades físicas regularmente: Praticar atividades físicas regularmente é fundamental, pois melhora a função pulmonar e a circulação sanguínea, traz mais disposição pessoal, reduz o estresse, a ansiedade e a depressão, facilita o metabolismo de açúcares e gorduras, ajuda no controle do peso e no condicionamento físico, além de contribuir para retardar o processo de envelhecimento e etc. Atualmente, não há mais desculpas para não fazer exercícios físicos, pois as academias ao ar livre estão se multiplicando na maioria das cidades brasileiras e, o que é melhor, sem nenhum custo para os praticantes. Outra dica é utilizar menos o carro e mais a bicicleta e, especialmente fazer as caminhadas, principalmente nas pequenas cidades, pois além de realizar exercícios, ainda deixa de poluir o meio ambiente. 

5. Durma bem: Os períodos de descanso aumentam bastante a produtividade. Essas horas melhoram nossa saúde física e são capazes de propiciar uma visão mais otimista a respeito da vida. Para dormir melhor, evite café preto, bebidas do tipo cola, guaraná e bebidas alcóolicas à noite e, nunca vá dormir com fome ou alimentado em excesso. 

6. Alimentação equilibrada e saudável: A alimentação está para o corpo humano assim como o combustível está para uma máquina. Proteínas, hidratos de carbono (açúcares), gorduras, vitaminas e sais minerais, que estão contidos nos alimentos que consumimos, diariamente, são os nutrientes para nosso corpo. O melhor remédio para se manter uma boa saúde é a alimentação, aliada à bons hábitos como por exemplo, a prática regular de uma atividade física. Uma dieta balanceada é responsável pelo bom funcionamento do nosso organismo e prevenção de doenças. Quem engorda facilmente, precisa evitar gorduras, enquanto que aqueles que sofrem de colesterol alto não devem comer ovos e, os hipertensos devem evitar o sal. Quem tem problemas com fermentação, passa melhor se não exagerar nos doces, leite e feijão, por exemplo. O consumo de açúcares simples que estão nos refrigerantes e doces, por exemplo, deve ser reduzido, pois se não forem imediatamente “queimados” pelo organismo, eles se transformam em indesejáveis depósitos de gordura. Pesquisas científicas levaram os nutricionistas a criarem um modelo de orientação alimentar, chamado “pirâmide alimentar”. Este modelo é um guia simples e prático de consumo, na proporção adequada dos alimentos mais nutritivos e indispensáveis para a saúde; Na base da pirâmide estão os alimentos energéticos que devem compor a maior parte da alimentação. A seguir (2º andar da pirâmide), estão os reguladores do organismo (hortaliças e frutas de coloração variadas) que são excelentes fontes de fibras, vitaminas e minerais, além de carboidratos. No terceiro andar estão os alimentos estruturais (carnes, ovos, leite e derivados, leguminosas e sementes). No topo da pirâmide estão as gorduras, óleos, açúcares e álcool, que devem ser consumidos, raramente; estes alimentos, além de já estarem presentes nos outros grupos, contêm muitas calorias, mas poucas vitaminas, minerais e fibras. São alimentos que engordam sem nutrir. 



     Maiores informações sobre o assunto podem ser encontradas, acessando o seguinte endereço: http://emedix.uol.com.br/dia/nut001_1f_comadetudo.php


7. Prevenir é melhor que remediar: além de ter uma alimentação equilibrada e saudável e praticar exercícios regularmente, a prevenção, ou seja, periodicamente consultar os médicos especialistas, é fundamental para a saúde. Esta dica é importante, principalmente para os homens, pois as mulheres, de uma forma geral, se cuidam mais e, por isso, apresentam maior expectativa de vida.

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