sexta-feira, 21 de outubro de 2011


   No cultivo orgânico, as pragas e doenças surgem como um sinal de desequilíbrio que são as verdadeiras causas dos problemas. Em solos desequilibrados nos aspectos químico, físico e biológico podem ocorrer, eventualmente, durante o ciclo das hortaliças (desde a emergência até à colheita), doenças, pragas e plantas espontâneas que prejudicam o crescimento das plantas e a qualidade do produto. O controle dos efeitos, mesmo com métodos naturais, causa desarmonia, pois, além de exterminar as pragas, elimina também seus inimigos naturais e outros insetos benéficos (abelhas, joaninhas, mamangava, minhocas, entre outros). Por isso, em agricultura orgânica tratam-se as causas para que os resultados sejam os mais duradouros e equilibrados possíveis. Os produtos alternativos, mesmo que não causem maiores riscos ao homem e ao meio ambiente, somente devem ser utilizados quando realmente necessários.
Além dos grilos, paquinhas, lagarta rosca, vaquinhas, pulgões e lesmas, pragas tratadas anteriormente (ver matéria postada neste blog – parte III), também a curuquerê-da-couve, broca das cucurbitáceas e do tomateiro, traça-do-tomateiro e traça-das-crucíferas, lagarta-do-cartucho, , mosca-branca, mosca minadora, tripes, ácaros e formigas cortadeiras, quando em ambiente desequilibrados, podem causar prejuízos aos produtores, especialmente no cultivo de hortaliças.

• Curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis): o adulto é uma borboleta com asas branca-amareladas e as bordas marrom-escuras, mede cerca de 5 cm de envergadura. As lagartas bem desenvolvidas medem de 3 a 3,5 cm de comprimento, com coloração cinza-esverdeada, sendo a cabeça de cor escura. A lagarta pode permanecer se alimentando entre 20 e 25 dias. Danos: as lagartas são bastante vorazes, alimentando-se das folhas (Figura 1).
 
Figura 1. Ataque de lagartas em couve
Manejo: recomenda-se o controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos; uso de plantas medicinais repelentes à borboleta, consorciado ou em torno dos cultivos, tais como sálvia, hortelã e alecrim. O preparado com sálvia também tem boa eficiência no manejo da praga. Modo de preparar: derramar 1 L de água fervente sobre 2 colheres (sopa) de folhas secas de sálvia, tampar o recipiente e deixar em infusão durante 10 minutos, agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente as plantas atacadas para combater a borboleta branca que coloca os ovos nas folhas de couve e dá origem às lagartas que comem as folhas; o controle mecânico, especialmente em pequenas hortas ou em poucas plantas, através da destruição dos ovos que são colocados nas folhas das plantas atacadas, pode reduzir a infestação das lagartas.

• Traça-das-crucíferas (Plutella xyslotella): trata-se de um microlepidóptero de coloração parda. As lagartas podem medir 10 mm de comprimento, com coloração verde-clara e cabeça parda e sobre o corpo apresentam pequenos pêlos esparsos. A fêmea coloca os ovos na página inferior da folha, isolados ou em grupos de 2 a 3, arredondados e, de coloração verde. Danos: a lagarta alimenta-se da epiderme da página inferior da folha. Em altas infestações, danifica totalmente as plantas. Manejo: controle biológico com a bactéria Bacillus thuringiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizando-se as plantas atacadas, semanalmente.

• Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis): é uma borboleta de 30 mm de envergadura, com coloração marrom-violácea, com asas apresentando uma área central amarelada semitransparente. A fêmea efetua postura em folhas, ramos ou frutos. As lagartas são esverdeadas (Figura 2) e alimentam-se de qualquer parte vegetal, mas dão preferência pelos frutos. O ciclo completo é de 25 a 30 dias. Danos: abrem galerias e destroem a polpa causando o apodrecimento e inutilizando os frutos (Figura 3). As borboletas põem os ovos nas plantas, originando depois de 3 dias, pequenas lagartas que se introduzem nos frutos em formação.
Figura 2. Broca das cucurbitáceas: fase de larva (lagarta)
Figura 3. Danos da broca das cucurbitáceas em pepino
Manejo: o controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados, semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas, é eficiente no manejo da praga; a abobrinha caserta, cultivada entre as covas de pepino e outras cucurbitáceas, funciona como planta isca, atraindo a broca das cucurbitáceas, sendo que posteriormente devem ser destruídas através da compostagem, quando estiverem muito atacadas pelas lagartas.

Broca pequena do tomateiro (Neuleucinodes elegantalis): é uma borboleta de cerca de 25 mm de envergadura e coloração branca. As lagartas completamente desenvolvidas (Figura 4), medem cerca de 11 a 13mm de comprimento, apresentando coloração rosada uniforme. Os ovos são brancos e de número variável, em média, 3 por fruto. Danos: a broca ataca solanáceas, especialmente tomate, berinjela e pimentão. O dano começa quando as fêmeas fertilizadas colocam seus ovos nas bases dos frutos ainda pequenos e, em formação, precisamente debaixo do cálice da flor. Após a eclosão dos ovos, que leva em torno de 4 a 5 dias, em poucas horas, ocorre a penetração da broca no fruto. O dano começa a partir do início do florescimento. As larvas crescem no interior do fruto, alimentando-se da polpa e abrindo galerias. Após 22 dias, a praga sai do fruto, deixando um orifício e vai para o solo, onde vira borboleta.
Figura 4. Danos da broca pequena nos frutos, a pior praga do tomateiro

 Manejo: controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, conhecido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados, semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas.  Resultados de pesquisa obtidos na Epagri/Estação Experimental de Urussanga mostraram que a calda bordalesa (0,5 a 1%), além de ser eficiente no manejo das doenças foliares do tomate, também reduz a ocorrência da broca pequena do tomateiro. A proteção dos frutos de tomate através de ensacamento das pencas com sacos de papel encerado ou TNT – tecido não tecido (Figura 5), muito utilizado em decorações de festas, é outra medida eficiente para proteger os frutos das brocas e traça do tomateiro. Recomenda-se o ensacamento das pencas, quando as inflorescências estão com seis a oito flores. 
   
 Figura 5. Ensacamento de pencas de tomate com sacos de TNT para proteger os frutos das brocas, traças e outros insetos-pragas

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta): os adultos são pequenas borboletas de cor cinza, marrom ou prateada, medindo aproximadamente 10 mm de comprimento e podem viver até 1 semana. Acasalam-se imediatamente após a emergência, voam e ovipositam nas plantas de tomate, preferencialmente ao amanhecer e entardecer. Os ovos são colocados nas folhas, hastes, flores e frutos. São de cor branca e, se tornam amarelados ou marrons. As larvas eclodem 3 a 5 dias após a postura e são de cor branca ou verde. Após a eclosão, penetram imediatamente nas folhas, nos frutos ou nos ápices das hastes, onde permanecem por 8 a 10 dias, quando se transforma em pupa. Danos: os danos são causados pelas larvas que formam minas nas folhas e se alimentam no interior destas. Podem destruir completamente as folhas do tomateiro e tornar imprestáveis os frutos, perfurando-os, além de facilitar a entrada de doenças. Quando o produtor notar que as plantas de tomateiro não estão mais crescendo, é bem provável que seja o ataque da traça que está impedindo. Manejo: controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas; a diversificação de espécies (servem como abrigo e alimento dos inimigos naturais), através de refúgios, consorciação entre os cultivos ou ao redor da lavoura é muito importante, pois a traça-do-tomateiro tem muitos inimigos naturais tais como vespas, aranhas, percevejos, formigas e outros; o controle cultural através da destruição dos restos do tomateiro através de compostagem também é muito importante para interromper o ciclo da praga. O coentro (Figura 5), consorciado com as plantas de tomate, repele a traça-do-tomateiro.

Figura 6. O coentro, consorciado com as plantas de tomate, repele a traça-do-tomateiro

Lagarta-do-cartucho ou militar (Spodoptera frugiperda): é uma borboleta com asas anteriores pardo-escuras e posteriores branco-acinzentadas. As fêmeas colocam os ovos na parte superior das folhas. As lagartas são de cor pardo-escuro, verde e preta. Após a alimentação empupam no solo. Possui ciclo de vida de 36 a 86 dias. Danos: raspagem até destruição das folhas com prejuízo de 20% na produção, aumentando em épocas mais quentes e secas do ano. Manejo: controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente com o nome de Dipel e outros produtos, a partir do início do ataque das plantas.
Ferreira On 10/21/2011 10:28:00 AM 3 comments

3 comentários:

  1. muito boa materia.
    gostaria de saber se defensivo Dipel.. e organico??podendo ser aplicado na horta organica?

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  2. Obrigado pelo elogio em relação à matéria postada. Serve como estímulo para a postagem de outras matérias neste blog.

    Com relação ao Dipel, trata-se de um inseticida biológico, portanto pode ser aplicado na horta orgânica.

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  3. Meu tomateiro fica sempre com as folhas brancas e não desenvolve p que fazer.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Manejo ecológico de insetos-pragas: reconhecimento, danos e controle Parte IV


   No cultivo orgânico, as pragas e doenças surgem como um sinal de desequilíbrio que são as verdadeiras causas dos problemas. Em solos desequilibrados nos aspectos químico, físico e biológico podem ocorrer, eventualmente, durante o ciclo das hortaliças (desde a emergência até à colheita), doenças, pragas e plantas espontâneas que prejudicam o crescimento das plantas e a qualidade do produto. O controle dos efeitos, mesmo com métodos naturais, causa desarmonia, pois, além de exterminar as pragas, elimina também seus inimigos naturais e outros insetos benéficos (abelhas, joaninhas, mamangava, minhocas, entre outros). Por isso, em agricultura orgânica tratam-se as causas para que os resultados sejam os mais duradouros e equilibrados possíveis. Os produtos alternativos, mesmo que não causem maiores riscos ao homem e ao meio ambiente, somente devem ser utilizados quando realmente necessários.
Além dos grilos, paquinhas, lagarta rosca, vaquinhas, pulgões e lesmas, pragas tratadas anteriormente (ver matéria postada neste blog – parte III), também a curuquerê-da-couve, broca das cucurbitáceas e do tomateiro, traça-do-tomateiro e traça-das-crucíferas, lagarta-do-cartucho, , mosca-branca, mosca minadora, tripes, ácaros e formigas cortadeiras, quando em ambiente desequilibrados, podem causar prejuízos aos produtores, especialmente no cultivo de hortaliças.

• Curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis): o adulto é uma borboleta com asas branca-amareladas e as bordas marrom-escuras, mede cerca de 5 cm de envergadura. As lagartas bem desenvolvidas medem de 3 a 3,5 cm de comprimento, com coloração cinza-esverdeada, sendo a cabeça de cor escura. A lagarta pode permanecer se alimentando entre 20 e 25 dias. Danos: as lagartas são bastante vorazes, alimentando-se das folhas (Figura 1).
 
Figura 1. Ataque de lagartas em couve
Manejo: recomenda-se o controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos; uso de plantas medicinais repelentes à borboleta, consorciado ou em torno dos cultivos, tais como sálvia, hortelã e alecrim. O preparado com sálvia também tem boa eficiência no manejo da praga. Modo de preparar: derramar 1 L de água fervente sobre 2 colheres (sopa) de folhas secas de sálvia, tampar o recipiente e deixar em infusão durante 10 minutos, agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente as plantas atacadas para combater a borboleta branca que coloca os ovos nas folhas de couve e dá origem às lagartas que comem as folhas; o controle mecânico, especialmente em pequenas hortas ou em poucas plantas, através da destruição dos ovos que são colocados nas folhas das plantas atacadas, pode reduzir a infestação das lagartas.

• Traça-das-crucíferas (Plutella xyslotella): trata-se de um microlepidóptero de coloração parda. As lagartas podem medir 10 mm de comprimento, com coloração verde-clara e cabeça parda e sobre o corpo apresentam pequenos pêlos esparsos. A fêmea coloca os ovos na página inferior da folha, isolados ou em grupos de 2 a 3, arredondados e, de coloração verde. Danos: a lagarta alimenta-se da epiderme da página inferior da folha. Em altas infestações, danifica totalmente as plantas. Manejo: controle biológico com a bactéria Bacillus thuringiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizando-se as plantas atacadas, semanalmente.

• Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis): é uma borboleta de 30 mm de envergadura, com coloração marrom-violácea, com asas apresentando uma área central amarelada semitransparente. A fêmea efetua postura em folhas, ramos ou frutos. As lagartas são esverdeadas (Figura 2) e alimentam-se de qualquer parte vegetal, mas dão preferência pelos frutos. O ciclo completo é de 25 a 30 dias. Danos: abrem galerias e destroem a polpa causando o apodrecimento e inutilizando os frutos (Figura 3). As borboletas põem os ovos nas plantas, originando depois de 3 dias, pequenas lagartas que se introduzem nos frutos em formação.
Figura 2. Broca das cucurbitáceas: fase de larva (lagarta)
Figura 3. Danos da broca das cucurbitáceas em pepino
Manejo: o controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados, semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas, é eficiente no manejo da praga; a abobrinha caserta, cultivada entre as covas de pepino e outras cucurbitáceas, funciona como planta isca, atraindo a broca das cucurbitáceas, sendo que posteriormente devem ser destruídas através da compostagem, quando estiverem muito atacadas pelas lagartas.

Broca pequena do tomateiro (Neuleucinodes elegantalis): é uma borboleta de cerca de 25 mm de envergadura e coloração branca. As lagartas completamente desenvolvidas (Figura 4), medem cerca de 11 a 13mm de comprimento, apresentando coloração rosada uniforme. Os ovos são brancos e de número variável, em média, 3 por fruto. Danos: a broca ataca solanáceas, especialmente tomate, berinjela e pimentão. O dano começa quando as fêmeas fertilizadas colocam seus ovos nas bases dos frutos ainda pequenos e, em formação, precisamente debaixo do cálice da flor. Após a eclosão dos ovos, que leva em torno de 4 a 5 dias, em poucas horas, ocorre a penetração da broca no fruto. O dano começa a partir do início do florescimento. As larvas crescem no interior do fruto, alimentando-se da polpa e abrindo galerias. Após 22 dias, a praga sai do fruto, deixando um orifício e vai para o solo, onde vira borboleta.
Figura 4. Danos da broca pequena nos frutos, a pior praga do tomateiro

 Manejo: controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, conhecido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados, semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas.  Resultados de pesquisa obtidos na Epagri/Estação Experimental de Urussanga mostraram que a calda bordalesa (0,5 a 1%), além de ser eficiente no manejo das doenças foliares do tomate, também reduz a ocorrência da broca pequena do tomateiro. A proteção dos frutos de tomate através de ensacamento das pencas com sacos de papel encerado ou TNT – tecido não tecido (Figura 5), muito utilizado em decorações de festas, é outra medida eficiente para proteger os frutos das brocas e traça do tomateiro. Recomenda-se o ensacamento das pencas, quando as inflorescências estão com seis a oito flores. 
   
 Figura 5. Ensacamento de pencas de tomate com sacos de TNT para proteger os frutos das brocas, traças e outros insetos-pragas

Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta): os adultos são pequenas borboletas de cor cinza, marrom ou prateada, medindo aproximadamente 10 mm de comprimento e podem viver até 1 semana. Acasalam-se imediatamente após a emergência, voam e ovipositam nas plantas de tomate, preferencialmente ao amanhecer e entardecer. Os ovos são colocados nas folhas, hastes, flores e frutos. São de cor branca e, se tornam amarelados ou marrons. As larvas eclodem 3 a 5 dias após a postura e são de cor branca ou verde. Após a eclosão, penetram imediatamente nas folhas, nos frutos ou nos ápices das hastes, onde permanecem por 8 a 10 dias, quando se transforma em pupa. Danos: os danos são causados pelas larvas que formam minas nas folhas e se alimentam no interior destas. Podem destruir completamente as folhas do tomateiro e tornar imprestáveis os frutos, perfurando-os, além de facilitar a entrada de doenças. Quando o produtor notar que as plantas de tomateiro não estão mais crescendo, é bem provável que seja o ataque da traça que está impedindo. Manejo: controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas; a diversificação de espécies (servem como abrigo e alimento dos inimigos naturais), através de refúgios, consorciação entre os cultivos ou ao redor da lavoura é muito importante, pois a traça-do-tomateiro tem muitos inimigos naturais tais como vespas, aranhas, percevejos, formigas e outros; o controle cultural através da destruição dos restos do tomateiro através de compostagem também é muito importante para interromper o ciclo da praga. O coentro (Figura 5), consorciado com as plantas de tomate, repele a traça-do-tomateiro.

Figura 6. O coentro, consorciado com as plantas de tomate, repele a traça-do-tomateiro

Lagarta-do-cartucho ou militar (Spodoptera frugiperda): é uma borboleta com asas anteriores pardo-escuras e posteriores branco-acinzentadas. As fêmeas colocam os ovos na parte superior das folhas. As lagartas são de cor pardo-escuro, verde e preta. Após a alimentação empupam no solo. Possui ciclo de vida de 36 a 86 dias. Danos: raspagem até destruição das folhas com prejuízo de 20% na produção, aumentando em épocas mais quentes e secas do ano. Manejo: controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente com o nome de Dipel e outros produtos, a partir do início do ataque das plantas.

3 comentários:

  1. muito boa materia.
    gostaria de saber se defensivo Dipel.. e organico??podendo ser aplicado na horta organica?

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  2. Obrigado pelo elogio em relação à matéria postada. Serve como estímulo para a postagem de outras matérias neste blog.

    Com relação ao Dipel, trata-se de um inseticida biológico, portanto pode ser aplicado na horta orgânica.

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  3. Meu tomateiro fica sempre com as folhas brancas e não desenvolve p que fazer.

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