terça-feira, 17 de março de 2015





Consórcio de Milho e Mucuna Anã Visando ao Manejo Sustentável do Solo em Área de Agricultura Urbana

Autores:

Flávia A. de Alcântara, Eng.ª Agr.ª, Drª, Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, 70359-970, Brasília-DF. E-mail: flavia@cnph.embrapa.br
Marina Castelo Branco,  Eng.ª Agr.ª, PhD, Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, 70359-970, Brasília-DF. E-mail:marina@cnph.embrapa.br

Paulo Eduardo de Melo,  Eng. Agr., PhD, Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, 70359-970, Brasília-DF. E-mail: paulo@cnph.embrapa.br


Rodrigo Costa dos Santos, Estudante de Biologia, Faculdade da Terra, Brasília-DF, bolsista do CNPq.




Consórcio de milho-verde e mucuna anã aos 90 dias após o plantio do milho e 75 dias após o plantio da mucuna




Resumo

Na agricultura urbana as áreas são geralmente pequenas e exploradas intensivamente, podendo gerar exaustão do solo e abandono da atividade. A adubação verde na forma de consórcio é uma prática promissora para hortas urbanas, pois apresenta baixo custo e promove a melhoria da capacidade produtiva do solo. Este trabalho objetivou introduzi-la em uma horta comunitária urbana no município de Santo Antônio do Descoberto - GO e avaliar as condições do solo antes e depois de sua utilização. Na horta, 18 famílias cultivavam cada uma um lote de 300m2. Destas, sete adotaram o consórcio. A mucuna anã foi semeada 15 dias após o plantio do milho, nas entrelinhas. O milho foi colhido aos 90 dias. Dez dias depois a fitomassa da mucuna foi cortada e mantida sobre o solo com a palhada do milho por mais dez dias, sendo incorporada uma semana depois. Fertilidade, densidade do solo e resistência à penetração foram avaliadas em análises anteriores e posteriores (uma semana) à incorporação. A semeadura da mucuna anã aos 15 dias após o plantio do milho apresentou-se viável tecnicamente, tanto para a produção de fitomassa da leguminosa, quanto para a produtividade da cultura principal. A adição ao solo do material vegetal proveniente do consórcio reduziu a  densidade do solo na camada de 0 a 5 cm, bem como a resistência à penetração nos primeiros 20 cm. A adubação verde na forma de consórcio promoveu aumento nos teores de Ca e Mg trocáveis, na soma de bases, na CTC efetiva e nos teores de S disponível.

Termos para indexação: adubação verde, horta urbana, leguminosa.

Obs.: para ver o trabalho na íntegra, acessar o seguinte endereço: http://www.cnph.embrapa.br/organica/pdf/boletim/consorcio_milho_mucuna.pdf









Efeito do consórcio cultural no manejo cultural de insetos no tomateiro

Autores

Maria Alice de Medeiros, Entomologista, Dra. Embrapa Hortaliças, C.P. 218 – 70.351-970, Brasília/DF – Email: maria.alice@embrapa.br

Francisco Vilela Resende, Fitotecnista, Dr. Embrapa Hortaliças, C.P. 218 – 70.351-970, Brasília/DF – Email:  fresend@cnph.embrapa.br

Pedro Henrique Brum Tognil, Biologo, M.Sc. Bolsista Embrapa Hortaliças, C.P. 218 – 70351-970, Brasília/DF – Email: pedrohbtogni@yahoo.com.br

Edison Ryoiti Sujii, Entomologista, Dr. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, C.P. 2372 – 70849-970, Brasília/DF – Email: sujii@cenargen.embrapa.br





Consórcio tomate x coentro

Resumo
O cultivo do tomateiro em todos os tipos de sistemas de produção é desafiador, considerando que a planta é severamente atacada por insetos e doenças. As cultivares atuais de tomateiro são resultantes de um intenso processo de melhoramento genético, que proporcionaram grande aumento de produtividade, mas tornaram as cultivares altamente susceptíveis às pragas. A cultura é dependente de um pacote tecnológico sujeito a intenso uso de agrotóxicos, adubos químicos e outros produtos sintéticos. Os problemas mais sérios são causados pela mosca-branca e pela traça-do-tomateiro. O controle dessas pragas por meio de aplicações freqüentes de inseticidas químicos de largo espectro, pode prejudicar espécies benéficas como polinizadores, predadores e parasitóides. O objetivo desta publicação é apresentar uma estratégia experimental de manejo ecológico de insetos que foi realizada na Embrapa Hortaliças, visando à redução dos danos causados pelas principais pragas: a traça-do-tomateiro e a mosca-branca em sistemas orgânicos de produção. A associação tomate/coentro foi introduzida após uma sucessão de cultivos de cenoura e pimentão, intercaladas com coquetéis de adubos verdes (crotalária+sorgo). O coentro foi escolhido para constituir um consórcio com o tomateiro, porque apresenta crescimento rápido e ação de atração e repelência tanto na fase vegetativa quanto reprodutiva. A floração é intensa e de fácil acesso (flores abertas), ou seja, são muito procuradas pelos inimigos naturais parasitóides e predadores) e o odor acentuado que exala também pode ter efeito sobre a colonização desses insetos. Os resultados indicaram: 1. As parcelas com consórcio tomate-coentro em sistema orgânico apresentaram redução significativa na densidade das formas jovens (ninfas) de mosca-branca. Isso significa que esse tipo de consórcio pode diminuir a densidade de futuros adultos no sistema e, consequentemente, reduzir os danos causados ao tomateiro por este inseto;  2. A abundância de inimigos naturais (predadores e parasitóides) da mosca-branca foi próxima ao dobro no sistema de produção orgânico em comparação ao sistema convencional, onde houve aplicação de inseticidas.; 3. A densidade populacional de ovos, lagartas e adultos da traça-do-tomateiro foi bem menor no consórcio tomate-coentro. O papel do coentro pode ter diversas funções, como por exemplo, pode tornar o tomate menos visível e/ou o odor pode ser repelente para a traça-do-tomateiro; 4. O consórcio tomate-coentro produziu um incremento em inimigos naturais tanto em quantidade quanto em número de espécies, especialmente aranhas, formigas e joaninhas, entre outros predadores. Os resultados permitiram concluir que o consórcio tomate-coentro é uma boa alternativa para viabilizar a produção de tomates no sistema orgânico. O coentro é importante porque ajuda a diminuir a colonização da traça-do-tomateiro, atrai inimigos naturais e apresenta características fitotécnicas adequadas como, por exemplo, cresce rapidamente e apresenta flores de fácil acesso para predadores e parasitóides.

Obs.: para ver o trabalho na íntegra, acessar o seguinte endereço: http://www.cnph.embrapa.br/organica/pdf/boletim/efeito_consorcio.pdf








Viabilidade agronômica de consórcios entre cebola e alface no sistema orgânico de produção

Autores:
Patrícia D de PaulaI; José Guilherme M GuerraII; Raul de LD RibeiroI; Marcius Nei Z CesarIII; Rejane E GuedesI; José Carlos PolidoroI
IUFRRJ, BR-465, km 07, 23890-000 Seropédica-RJ.
IIEmbrapa Agrobiologia, C. Postal 74505, 23890-000 Seropédica-RJ.
IIIIDATERRAMS, Rodovia MS 080, km 10, 79114-000, Campo Grande-MS; patdiniz2000@yahoo.com.br

RESUMO 

Foram comparados três consórcios de cebola (cv. Alfa Tropical) e alface (cv. Regina 2000), variando o intervalo de tempo entre transplantios de cada espécie para o campo. O experimento, no delineamento de blocos casualizados, constou dos tratamentos monocultivos de cebola e de alface e três consórcios entre as olerícolas, em seis repetições, mantendo-se o espaçamento da cebola e transplantando- se a alface no mesmo dia, 15 dias e 30 dias depois da cebola. A alface ocupou as entrelinhas alternadas da cebola, representando, em todos os consórcios, metade da densidade populacional do respectivo monocultivo. Com exceção do último tratamento (alface 30 dias após a cebola), os consórcios mostraram-se vantajosos em termos de elevação de renda por unidade de área cultivada. A introdução da alface não reduziu a produtividade da cebola, em bulbos de padrão comercial e o crescimento da folhosa foi comparável ao do seu monocultivo. Os índices de equivalência de área confirmaram a viabilidade do cultivo consorciado, o qual, a par do adequado desempenho agronômico, possibilita um melhor aproveitamento de insumos e serviços no manejo orgânico adotado.
Palavras-chave: Allium cepa, Lactuca sativa, agricultura orgânica.

Obs.:   Para maiores informações sobre consultoria, acessar o seguinte endereço:




Consórcio couve-coentro em cultivo orgânico e sua influência nas populações de joaninhas

Autores:
André Luis S ResendeI,*; Abraão José da S VianaII; Rafael J OliveiraII; Elen de L Aguiar-MenezesIII; Raul de LD RibeiroIV; Marta dos SF RicciIII; José Guilherme M GuerraIII

IUFRRJ, Pós-graduação em Fitotecnia, Rod. BR 465, km 07, 23890-000 Seropédica-RJ
IIUFRRJ-Instituto de Agronomia
IIIEmbrapa Agrobiologia, C. Postal 74505, 23890-000 Seropédica-RJ
IVUFRRJ-Instituto de Agronomia, Deptº Fitotecnia.

RESUMO
O consórcio de culturas é comumente praticado na produção de hortaliças devido a diversos benefícios econômicos. Em alguns casos, podem reduzir infestações de pragas por favorecer a conservação dos inimigos naturais nos agroecossistemas. Avaliou-se a viabilidade agronômica do consórcio de couve e coentro, sob manejo orgânico, com base em parâmetros fitotécnicos, além de sua influência sobre populações de joaninhas (Coleoptera: Coccinellidae), na comparação com os respectivos cultivos solteiros. O coentro, representando a cultura secundária, foi utilizado com a finalidade de fornecer recursos para as joaninhas. O estudo foi realizado em área do Sistema Integrado de Produção Agroecológica em Seropédica-RJ. O experimento consistiu dos consórcios: 1) couve consorciada com coentro, cujas quatro linhas de plantas foram colhidas na fase vegetativa (consórcio I), e 2) couve consorciada com coentro, cujas plantas das duas linhas internas (próximas à linha da couve) foram colhidas na fase vegetativa e as duas linhas externas foram cortadas após floração (consórcio II). Em ambos consórcios foram avaliados os parâmetros fitotécnicos da couve e do coentro na fase vegetativa (padrão comercial), enquanto que no consórcio II, também se avaliou as populações de joaninhas, por meio de coletas semanais de adultos, em comparação com a couve em cultivo solteiro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O coentro não interferiu na produtividade da couve consorciada e sua introdução contribuiu positivamente para a abundância e diversidade de espécies de joaninhas. O índice de equivalência de área para o consórcio I, com referência aos rendimentos de biomassa aérea fresca, foi superior em 92% em relação ao cultivo solteiro. Este resultado demonstra a viabilidade do consórcio I, no manejo orgânico adotado, para plantios de outono nas condições edafoclimáticas da Baixada Fluminense.
Palavras-chave: Brassica oleracea var. acephala, Coriandrum sativum, agricultura orgânica, eficiência agronômica, controle biológico.




Para mais informações sobre consorciação de cultivos de hortaliças com outras espécies, acessar os seguintes endereços: 



Ferreira On 3/17/2015 11:50:00 AM 2 comments

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terça-feira, 17 de março de 2015

Consorciação entre os cultivos no sistema orgânico de produção de hortaliças





Consórcio de Milho e Mucuna Anã Visando ao Manejo Sustentável do Solo em Área de Agricultura Urbana

Autores:

Flávia A. de Alcântara, Eng.ª Agr.ª, Drª, Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, 70359-970, Brasília-DF. E-mail: flavia@cnph.embrapa.br
Marina Castelo Branco,  Eng.ª Agr.ª, PhD, Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, 70359-970, Brasília-DF. E-mail:marina@cnph.embrapa.br

Paulo Eduardo de Melo,  Eng. Agr., PhD, Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, 70359-970, Brasília-DF. E-mail: paulo@cnph.embrapa.br


Rodrigo Costa dos Santos, Estudante de Biologia, Faculdade da Terra, Brasília-DF, bolsista do CNPq.




Consórcio de milho-verde e mucuna anã aos 90 dias após o plantio do milho e 75 dias após o plantio da mucuna




Resumo

Na agricultura urbana as áreas são geralmente pequenas e exploradas intensivamente, podendo gerar exaustão do solo e abandono da atividade. A adubação verde na forma de consórcio é uma prática promissora para hortas urbanas, pois apresenta baixo custo e promove a melhoria da capacidade produtiva do solo. Este trabalho objetivou introduzi-la em uma horta comunitária urbana no município de Santo Antônio do Descoberto - GO e avaliar as condições do solo antes e depois de sua utilização. Na horta, 18 famílias cultivavam cada uma um lote de 300m2. Destas, sete adotaram o consórcio. A mucuna anã foi semeada 15 dias após o plantio do milho, nas entrelinhas. O milho foi colhido aos 90 dias. Dez dias depois a fitomassa da mucuna foi cortada e mantida sobre o solo com a palhada do milho por mais dez dias, sendo incorporada uma semana depois. Fertilidade, densidade do solo e resistência à penetração foram avaliadas em análises anteriores e posteriores (uma semana) à incorporação. A semeadura da mucuna anã aos 15 dias após o plantio do milho apresentou-se viável tecnicamente, tanto para a produção de fitomassa da leguminosa, quanto para a produtividade da cultura principal. A adição ao solo do material vegetal proveniente do consórcio reduziu a  densidade do solo na camada de 0 a 5 cm, bem como a resistência à penetração nos primeiros 20 cm. A adubação verde na forma de consórcio promoveu aumento nos teores de Ca e Mg trocáveis, na soma de bases, na CTC efetiva e nos teores de S disponível.

Termos para indexação: adubação verde, horta urbana, leguminosa.

Obs.: para ver o trabalho na íntegra, acessar o seguinte endereço: http://www.cnph.embrapa.br/organica/pdf/boletim/consorcio_milho_mucuna.pdf









Efeito do consórcio cultural no manejo cultural de insetos no tomateiro

Autores

Maria Alice de Medeiros, Entomologista, Dra. Embrapa Hortaliças, C.P. 218 – 70.351-970, Brasília/DF – Email: maria.alice@embrapa.br

Francisco Vilela Resende, Fitotecnista, Dr. Embrapa Hortaliças, C.P. 218 – 70.351-970, Brasília/DF – Email:  fresend@cnph.embrapa.br

Pedro Henrique Brum Tognil, Biologo, M.Sc. Bolsista Embrapa Hortaliças, C.P. 218 – 70351-970, Brasília/DF – Email: pedrohbtogni@yahoo.com.br

Edison Ryoiti Sujii, Entomologista, Dr. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, C.P. 2372 – 70849-970, Brasília/DF – Email: sujii@cenargen.embrapa.br





Consórcio tomate x coentro

Resumo
O cultivo do tomateiro em todos os tipos de sistemas de produção é desafiador, considerando que a planta é severamente atacada por insetos e doenças. As cultivares atuais de tomateiro são resultantes de um intenso processo de melhoramento genético, que proporcionaram grande aumento de produtividade, mas tornaram as cultivares altamente susceptíveis às pragas. A cultura é dependente de um pacote tecnológico sujeito a intenso uso de agrotóxicos, adubos químicos e outros produtos sintéticos. Os problemas mais sérios são causados pela mosca-branca e pela traça-do-tomateiro. O controle dessas pragas por meio de aplicações freqüentes de inseticidas químicos de largo espectro, pode prejudicar espécies benéficas como polinizadores, predadores e parasitóides. O objetivo desta publicação é apresentar uma estratégia experimental de manejo ecológico de insetos que foi realizada na Embrapa Hortaliças, visando à redução dos danos causados pelas principais pragas: a traça-do-tomateiro e a mosca-branca em sistemas orgânicos de produção. A associação tomate/coentro foi introduzida após uma sucessão de cultivos de cenoura e pimentão, intercaladas com coquetéis de adubos verdes (crotalária+sorgo). O coentro foi escolhido para constituir um consórcio com o tomateiro, porque apresenta crescimento rápido e ação de atração e repelência tanto na fase vegetativa quanto reprodutiva. A floração é intensa e de fácil acesso (flores abertas), ou seja, são muito procuradas pelos inimigos naturais parasitóides e predadores) e o odor acentuado que exala também pode ter efeito sobre a colonização desses insetos. Os resultados indicaram: 1. As parcelas com consórcio tomate-coentro em sistema orgânico apresentaram redução significativa na densidade das formas jovens (ninfas) de mosca-branca. Isso significa que esse tipo de consórcio pode diminuir a densidade de futuros adultos no sistema e, consequentemente, reduzir os danos causados ao tomateiro por este inseto;  2. A abundância de inimigos naturais (predadores e parasitóides) da mosca-branca foi próxima ao dobro no sistema de produção orgânico em comparação ao sistema convencional, onde houve aplicação de inseticidas.; 3. A densidade populacional de ovos, lagartas e adultos da traça-do-tomateiro foi bem menor no consórcio tomate-coentro. O papel do coentro pode ter diversas funções, como por exemplo, pode tornar o tomate menos visível e/ou o odor pode ser repelente para a traça-do-tomateiro; 4. O consórcio tomate-coentro produziu um incremento em inimigos naturais tanto em quantidade quanto em número de espécies, especialmente aranhas, formigas e joaninhas, entre outros predadores. Os resultados permitiram concluir que o consórcio tomate-coentro é uma boa alternativa para viabilizar a produção de tomates no sistema orgânico. O coentro é importante porque ajuda a diminuir a colonização da traça-do-tomateiro, atrai inimigos naturais e apresenta características fitotécnicas adequadas como, por exemplo, cresce rapidamente e apresenta flores de fácil acesso para predadores e parasitóides.

Obs.: para ver o trabalho na íntegra, acessar o seguinte endereço: http://www.cnph.embrapa.br/organica/pdf/boletim/efeito_consorcio.pdf








Viabilidade agronômica de consórcios entre cebola e alface no sistema orgânico de produção

Autores:
Patrícia D de PaulaI; José Guilherme M GuerraII; Raul de LD RibeiroI; Marcius Nei Z CesarIII; Rejane E GuedesI; José Carlos PolidoroI
IUFRRJ, BR-465, km 07, 23890-000 Seropédica-RJ.
IIEmbrapa Agrobiologia, C. Postal 74505, 23890-000 Seropédica-RJ.
IIIIDATERRAMS, Rodovia MS 080, km 10, 79114-000, Campo Grande-MS; patdiniz2000@yahoo.com.br

RESUMO 

Foram comparados três consórcios de cebola (cv. Alfa Tropical) e alface (cv. Regina 2000), variando o intervalo de tempo entre transplantios de cada espécie para o campo. O experimento, no delineamento de blocos casualizados, constou dos tratamentos monocultivos de cebola e de alface e três consórcios entre as olerícolas, em seis repetições, mantendo-se o espaçamento da cebola e transplantando- se a alface no mesmo dia, 15 dias e 30 dias depois da cebola. A alface ocupou as entrelinhas alternadas da cebola, representando, em todos os consórcios, metade da densidade populacional do respectivo monocultivo. Com exceção do último tratamento (alface 30 dias após a cebola), os consórcios mostraram-se vantajosos em termos de elevação de renda por unidade de área cultivada. A introdução da alface não reduziu a produtividade da cebola, em bulbos de padrão comercial e o crescimento da folhosa foi comparável ao do seu monocultivo. Os índices de equivalência de área confirmaram a viabilidade do cultivo consorciado, o qual, a par do adequado desempenho agronômico, possibilita um melhor aproveitamento de insumos e serviços no manejo orgânico adotado.
Palavras-chave: Allium cepa, Lactuca sativa, agricultura orgânica.

Obs.:   Para maiores informações sobre consultoria, acessar o seguinte endereço:




Consórcio couve-coentro em cultivo orgânico e sua influência nas populações de joaninhas

Autores:
André Luis S ResendeI,*; Abraão José da S VianaII; Rafael J OliveiraII; Elen de L Aguiar-MenezesIII; Raul de LD RibeiroIV; Marta dos SF RicciIII; José Guilherme M GuerraIII

IUFRRJ, Pós-graduação em Fitotecnia, Rod. BR 465, km 07, 23890-000 Seropédica-RJ
IIUFRRJ-Instituto de Agronomia
IIIEmbrapa Agrobiologia, C. Postal 74505, 23890-000 Seropédica-RJ
IVUFRRJ-Instituto de Agronomia, Deptº Fitotecnia.

RESUMO
O consórcio de culturas é comumente praticado na produção de hortaliças devido a diversos benefícios econômicos. Em alguns casos, podem reduzir infestações de pragas por favorecer a conservação dos inimigos naturais nos agroecossistemas. Avaliou-se a viabilidade agronômica do consórcio de couve e coentro, sob manejo orgânico, com base em parâmetros fitotécnicos, além de sua influência sobre populações de joaninhas (Coleoptera: Coccinellidae), na comparação com os respectivos cultivos solteiros. O coentro, representando a cultura secundária, foi utilizado com a finalidade de fornecer recursos para as joaninhas. O estudo foi realizado em área do Sistema Integrado de Produção Agroecológica em Seropédica-RJ. O experimento consistiu dos consórcios: 1) couve consorciada com coentro, cujas quatro linhas de plantas foram colhidas na fase vegetativa (consórcio I), e 2) couve consorciada com coentro, cujas plantas das duas linhas internas (próximas à linha da couve) foram colhidas na fase vegetativa e as duas linhas externas foram cortadas após floração (consórcio II). Em ambos consórcios foram avaliados os parâmetros fitotécnicos da couve e do coentro na fase vegetativa (padrão comercial), enquanto que no consórcio II, também se avaliou as populações de joaninhas, por meio de coletas semanais de adultos, em comparação com a couve em cultivo solteiro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O coentro não interferiu na produtividade da couve consorciada e sua introdução contribuiu positivamente para a abundância e diversidade de espécies de joaninhas. O índice de equivalência de área para o consórcio I, com referência aos rendimentos de biomassa aérea fresca, foi superior em 92% em relação ao cultivo solteiro. Este resultado demonstra a viabilidade do consórcio I, no manejo orgânico adotado, para plantios de outono nas condições edafoclimáticas da Baixada Fluminense.
Palavras-chave: Brassica oleracea var. acephala, Coriandrum sativum, agricultura orgânica, eficiência agronômica, controle biológico.




Para mais informações sobre consorciação de cultivos de hortaliças com outras espécies, acessar os seguintes endereços: 



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