Um dos princípios para termos uma agricultura mais sustentável, através do sistema de produção orgânico, é a preservação e ampliação da biodiversidade ou diversidade biológica. Para o sucesso da agricultura orgânica deve-se procurar emitar, dentro do possível, o que ocorre numa floresta (Figura 1), onde todos os seres vivos estão em perfeito equilíbrio. As razões principais que justificam a preocupação com a conservação e ampliação da biodiversidade são: a) A biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas; b) A terra funciona como uma máquina complexa, onde cada espécie (simples micróbio ao ser humano) desempenha a sua parte para manter o planeta funcionando, normalmente. Se algumas destas partes desaparecerem, a máquina (terra) não conseguirá funcionar, normalmente e c) A biodiversidade representa um imenso potencial de uso econômico. A má notícia é que a biodiversidade está reduzindo drasticamente em função do aumento da taxa de extinção de espécies, graças ao impacto causado pelas atividades antrópicas, ou seja, aquelas desenvolvidas pelo homem.
Figura 1. Para termos uma agricultura mais sustentável, devemos imitar o que ocorre numa floresta que é rica em biodiversidade e todos os seres vivos estão em equilíbrio
Mas afinal, o que é biodiversidade? É a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos tais como: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. Em outras palavras, diversidade biológica ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos. A biodiversidade (bio=vida; diversidade= diferentes formas, diferentes tipos) varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados. Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (igualdade) dessas categorias, ou seja, o padrão de distribuição de indivíduos entre as espécies, deve ser proporcional à diversidade. A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade.
Impactos sobre a
biodiversidade
Os ambientalistas do mundo inteiro vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo e, particularmente nas regiões tropicais. A perda da biodiversidade que está afetando o planeta é causada, principalmente pelo homem e agravada pelo crescimento explosivo da população e distribuição desigual da riqueza. A intervenção humana em hábitats que eram estáveis aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade devido à destruição das florestas (Figura 2), a prática intensiva da agropecuária, através da exploração excessiva de espécies de plantas e animais, uso de híbridos, monoculturas (Figura 3), contaminação do solo, água e atmosfera por poluentes (agrotóxicos, adubos químicos, resíduos de indústrias e esgotos domésticos), introdução de espécies e doenças exóticas, a construção de barragens, a crescente urbanização, mudanças climáticas, além de outras atividades desenvolvidas pelo homem.
Figura 2. Devastação
de florestas: além de causar a erosão do solo, reduz a biodiversidade, responsável
pelo equilíbrio ecológico
Figura 3. A monocultura, especialmente as extensas
lavouras de soja, reduz a biodiversidade
e, em consequência, favorece o aumento de pragas, doenças e plantas espontâneas
nos cultivos, demandando maior uso de
agrotóxicos e, em consequência, a extinção dos inimigos naturais dos insetos
pragas
Mas porque é tão importante preservar e ampliar a biodiversidade? A restituição da biodiversidade vegetal permite o restabelecimento de inúmeras interações entre o solo, as plantas e os animais, resultando em efeitos benéficos para o agroecossistema. Entre estes efeitos pode-se citar: maior variedade na dieta alimentar e mais produtos para o mercado; uso eficaz e conservação do solo e da água, através da proteção com cobertura vegetal contínua, manejo da matéria orgânica e implantação de quebra ventos; otimização na utilização de recursos locais e controle biológico natural. A biodiversidade é o passado, presente e o futuro da humanidade.
Entre os motivos, mundialmente aceitos, para preservar e ampliar a biodiversidade, são citados:
- Motivos éticos, pois o ser humano tem o dever moral de proteger outras formas de vida, já que é espécie dominante no planeta;
- Motivos estéticos, uma vez que as pessoas apreciam a natureza e gostam de ver animais e plantas no seu estado selvagem;
- Motivos económicos; a diminuição de espécies pode prejudicar atividades já existentes (pesca de espécies com elevado valor comercial) e ainda comprometer a sua utilização futura como, por exemplo, a produção de medicamentos. È importante destacar que pelo menos 40% da economia mundial e 80% das necessidades dos povos, dependem dos recursos biológicos;
- Motivos funcionais da natureza, tendo em vista que a redução da biodiversidade leva a perdas ambientais. Isto acontece porque as espécies estão interligadas por mecanismos naturais com importantes funções (ecossistemas), tais como: a regulação do clima, purificação do ar, proteção dos solos e das bacias hidrográficas contra a erosão, controle de pragas e doenças, além de outras.
Para saber mais sobre a importância da preservação da biodiversidade para o planeta, sugere-se acessar o link: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1230435
Agrobiodiversidade
A biodiversidade é mais conhecida e possui um significado mais amplo,
pois se refere às diferentes formas de vida existentes na natureza (mares,
florestas, rios, solo e agricultura). Já a palavra agrobiodiversidade (agro= agricultura) é pouco conhecida, embora
seu uso venha aumentando devido à substituição das espécies e variedades
crioulas por variedades e híbridos comercializados pelas empresas produtoras de
sementes. A palavra agrobiodiversdade é mais específica e refere-se ao conjunto
de seres vivos domesticados e usados na agricultura. O início do processo de
domesticação das plantas é considerado como o início da atividade agrícola.
Estima-se que isto tenha ocorrido há mais ou menos 10.000 anos. Pode-se dizer
que as plantas e animais que hoje cultivamos e criamos, são frutos de um
processo de domesticação e seleção, realizados por agricultores através das
gerações, em diferentes partes do mundo. Ou seja a agrobiodiversidade é o
resultado de um processo milenar de interação entre a natureza e o ser humano
através da agricultura.
Manejo
da agrobiodiversidade visando a produção sustentável de alimentos
A
biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e
florestais. A monocultura representa um dos maiores problemas do modelo
agrícola praticado atualmente, pois não existindo diversificação de espécies
numa determinada área, as pragas, doenças e plantas espontâneas ocorrem de
forma mais intensa sobre o cultivo, tornando o sistema de produção mais
instável e mais sujeito às adversidades. O equilíbrio biológico das
propriedades, bem como o equilíbrio ambiental e o equilíbrio econômico, não
podem ser mantidos com as monoculturas. Sistemas de produção diversificados são
mais estáveis porque dificultam a multiplicação excessiva de determinadas
pragas e doenças, permitindo um melhor equilíbrio no sistema, através da
multiplicação de inimigos naturais e outros organismos benéficos e até
repelência dos insetos pragas dos cultivos. Para o sucesso da produção
orgânica, é fundamental em primeiro
lugar, diversificar a paisagem geral da propriedade, com o objetivo de
restabelecer a cadeia alimentar entre todos os seres vivos, desde
microrganismos até animais maiores. Para isso, é importante compor uma
diversidade de espécies vegetais, de interesse comercial ou não,
recomendando-se que se opte por espécies locais, adaptadas às condições
edafo-climáticas da região.
Mas como
preservar e até ampliar a biodiversidade e ainda obter renda sem prejudicar o
meio ambiente? Várias práticas já
eram adotadas na agricultura tradicional
e que foram parcialmente esquecidas com a chamada “modernização”. É
preciso, urgentemente, resgatá-las sob pena de comprometer a vida no planeta,
especialmente para as futuras gerações. Dentre estas práticas destacam-se:
Cordões de contorno ou cercas vivas: São faixas de vegetação que circundam a propriedade,
permitindo isolamento das áreas de cultivo convencional em propriedades
vizinhas. Também podem servir para divisão de áreas de cultivo (talhões) dentro
da propriedade, especialmente com hortaliças,
com o objetivo de auxiliar na
implantação de esquemas de rotação de culturas e facilitar o gerenciamento da
mesma e reduzir as necessidades de transporte e mão-de-obra, bem como reduzir
os custos da atividade. Os cordões de contorno funciona como barreira
fitossanitária, dificultando a livre circulação de pragas e doenças entre as
propriedades vizinhas e entre os talhões, além de criar microclimas mais
favoráveis aos cultivos e, ainda, formar áreas de refúgio e abrigo para
inimigos naturais de pragas. Os cordões, que podem ser formados por uma ou
várias espécies (capins, leucena, adubos verdes e até plantas de interesse
econômico) incluindo a própria vegetação
natural (“mato” ou “inços”), servem como
quebra ventos, (associando-se plantas
altas com extratos mais baixos com plantas arbustivas e herbáceas), fontes de
biomassa, reciclam nutrientes, reduzem a erosão e, ainda como abrigo e alimento
dos inimigos naturais das pragas e também podem atrair e repelir os insetos
pragas. Dentre as espécies de interesse econômico, podem ser citados, os
cultivos de banana, mamão e outras espécies frutíferas, café, palmito, plantas
melíferas, condimentares, medicinais e ornamentais (buganville, grevilia) ou
uma combinação dessas espécies.
Cultivo em faixas: Em sistemas orgânicos
de produção, a vegetação local é muito importante para o equilíbrio ecológico
dos insetos, por isso, deve ser manejada adequadamente, através das capinas em
faixas desde o início do ciclo cultural (evitando-se as plantas espontâneas na
linha de cultivo) e deixando-as nas entrelinhas dos cultivos comerciais de
maior espaçamento. No caso de canteiros, deve-se retirar as plantas espontâneas
no leito do canteiro e deixá-las entre os canteiros, mantendo-se corredores de
refúgio próximo à área cultivada. Sempre que necessário, deve-se roçar as
plantas espontâneas.
Uso e manutenção de variedades crioulas: Variedades crioulas são variedades com variabilidade genética, rústicas, cultivadas e melhoradas ao longo do tempo e, conservadas pelos agricultores de geração em geração. Ao serem selecionadas as sementes vão se adaptando às mudanças climáticas com o tempo e, por isso, garantem maior estabilidade, ou seja, mesmo em condições desfavoráveis, ainda assim haverá alguma produção. Com a “modernização” da agricultura as variedades crioulas foram sendo substituídas por variedades industriais e, especialmente híbridos e, mais recentemente, transgênicos, causando a dependência dos agricultores, a perda da agrobiodiversidade e, o que é pior, aumentando o risco para a saúde das atuais e futuras gerações (ex.: sementes transgênicas). Além disso, a perda ou erosão genética, poderá ter outras consequências caso surja novas pragas e doenças nos cultivos, podendo resultar em perdas totais das lavouras.
Rotação de culturas: A rotação de culturas é uma prática milenar
que permite explorar os nutrientes do solo de maneira mais racional, evitando o
seu esgotamento. Por isso, deve-se alternar culturas de famílias botânicas
diferentes (espécies da mesma família possuem as mesmas pragas e doenças) mais
exigentes com culturas menos exigentes em nutrientes (rústicas) e, que exploram
profundidades diferentes do solo através das diferenças do sistema radicular.
Além disso, a rotação de culturas evita a proliferação e acúmulo de doenças e
pragas ao longo dos anos. Esta prática é
muito importante, especialmente para as hortaliças, pois algumas espécies das
famílias das solanáceas (tomate, batata, pimentão e berinjela) , das
cucurbitáceas (pepino, moranga, abóbora, melão e melancia) e das brássicas (repolho,
couve-flor, brócolis e couve) são muito atacadas por pragas e doenças. Para maiores informações sobre rotação e sucessão de culturas, sugere-se ver a matéria postada neste blog, em
03/01/2011.
Cultivos consorciados: O consórcio
caracteriza-se pelo plantio simultâneo de duas ou mais culturas na mesma área
(ex.: milho, feijão e abóboras). Também
é importante no cultivo de hortaliças, pois abrange aspectos tanto ambientais
quanto econômicos. A consorciação permite otimizar a produção pelo melhor
aproveitamento da área explorando a combinação de espécies eficientes na
utilização dos recursos de produção como espaço, nutrientes, água e luz e,
maximizando seus lucros com melhor aproveitamento também dos insumos e da
mão-de-obra. O consórcio pode ser utilizado somente com culturas de interesse
econômico ou então com cultivos que
tragam retorno econômico associadas à espécies com função importante, tais como
atração de inimigos naturais ou repelência aos insetos pragas ou ainda como
melhoradora do solo (leguminosas). Um exemplo de consórcio bem sucedido é o
caso do tomateiro com coentro, pois esta última espécie tem ação repelente às
pragas que perfuram os frutos de tomate e ainda atrai a joaninha, inimigo natural dos pulgões. Outro exemplo de
consórcio bem sucedido é o plantio de milho visando a produção de espigas ainda
verdes com a mucuna, sendo que esta última tem a função de melhorar o solo,
reciclando nutrientes e promovendo a cobertura do mesmo e, ainda tem ação
nematicida. Para maiores informações sobre consorciação de culturas, sugere-se ver
a matéria postada neste blog em 03/01/2011.
Adubação verde (“coquetel” e consórcio
com os cultivos): O “coquetel” consiste no cultivo consorciado de diferentes
espécies de adubos verdes que, de maneira geral, apresentam portes e hábitos de
crescimento distintos e são cultivados em rotação e em consórcio com as
culturas econômicas. Sempre que possível, sugere-se o consórcio de leguminosas
(ex.: ervilhaca, feijão-de-porco e mucuna) e gramíneas (ex.: aveia, milho) e
outras como o nabo forrageiro. Esta estratégia permite que as gramíneas que
possuem decomposição mais lenta, forneçam uma cobertura residual mais estável,
desfavorecendo as plantas espontâneas, enquanto que as leguminosas contribuem
com um aporte maior de N e decomposição mais rápida. Por outro lado o nabo
forrageiro, devido ao sistema radicular pivotante, contribui com uma melhor
descompactação do solo. A combinação de mais de uma espécie de adubo verde pode
trazer outros benefícios para o cultivo das culturas, tais como:
. Exploração de camadas diferenciadas do solo
pelas raízes, melhorando a estrutura do solo e acumulando diferentes
nutrientes;
. Velocidade distinta de decomposição dos
resíduos com impacto na proteção do solo, manejo de plantas espontâneas e
liberação de nutrientes;
. Aumento da diversidade
biológica, tão importante para o equilíbrio ecológico, proporcionando impacto
sobre a população de insetos benéficos pela oferta variada de abrigo, de néctar
e de pólen.
Para maiores informações sobre adubação verde, sugere-se ver as matérias
postadas neste blog (Adubação verde: Importância na proteção e fertilidade do solo
e no manejo de plantas espontâneas, doenças e pragas; Adubação verde: Manejo e
importância na produção orgânica de hortaliças), em 26/10 e 13/11/2013,
respectivamente.
Vegetação espontânea: Quanto maior o número
de espécies de plantas espontâneas (“mato” ou “inços”) tanto melhor, por isso,
deve-se estimular o máximo possível a emergência e crescimento destas plantas,
pois além de servir como abrigo e alimento de vários inimigos das pragas dos
cultivos, ainda cobrem o solo evitando a erosão e, ainda reciclam nutrientes
para as plantas cultivadas. O manejo das plantas espontâneas (“mato” ou
“inços”) pode ser feito de três formas: a) manutenção de áreas de refúgio fora
da área cultivada. São áreas de vegetação para preservação e atração de
inimigos naturais de pragas e pequenos predadores que auxiliam no controle de
pragas; b) Cultivo de plantas de interesse comercial com faixas de vegetação
espontânea (corredores de refúgio); c) pousio da área no sentido de estimular a
diversidade de espécies de plantas espontâneas e a revitalização do solo. Como
o próprio nome sugere, são áreas que garantem o “descanso” do solo, após
cultivo intensivo, para reconstituir e conservar suas propriedades químicas,
físicas e biológicas e d) Para cultivos de maior espaçamento é possível o
consórcio com as plantas espontâneas nas entrelinhas, roçando-as quando
necessário e, dessa forma aumentando a matéria orgânica deste solo.
Plantio direto e cultivo mínimo: Além de reduzir a erosão, aumentar a infiltração de água
no solo e reduzir o escorrimento superficial e a evaporação de água, diminuir o
surgimento das plantas espontâneas e reduzir a temperatura do solo nas horas
mais quentes, estas práticas aumentam os teores de matéria orgânica, e, em
consequência melhoram a vida no solo, favorecendo a diversidade dos organismos
benéficos para os cultivos.
Adição de matéria orgânica (composto orgânico, resíduos
de cultivos, esterco de animais, biomassa): O solo é um meio vivo
e dinâmico, constituindo o habitat de biodiversidade abundante; uma grama de
solo em boas condições pode conter 600 milhões de bactérias pertencentes a 15.000
ou 20.000 espécies diferentes.. A atividade biológica que é dependente da
quantidade de matéria orgânica presente no solo, elimina agentes patogénicos,
decompõe a matéria orgânica e outros poluentes em componentes mais simples
(frequentemente menos nocivos) e, ainda contribui para a manutenção das
propriedades físicas e bioquímicas necessárias para a fertilidade e estrutura
dos solos. A matéria orgânica que é a parte do solo que já foi ou ainda é viva,
é constituída principalmente de resíduos
de origem vegetal ou animal, tais como estercos, restos de cultivos, vegetação
natural, folhas e cascas de árvores, palhadas, raízes de plantas e,
especialmente de composto orgânico (camadas intercaladas de vegetais com
estercos de animais, constitui-se na maneira mais eficiente e de melhor
qualidade para adicionar matéria orgânica ao solo). É a matéria orgânica que dá
a cor escura aos solos e que garante que ele se mantenha “vivo”. Em solo muito
claro, aparentemente sem vida, “fraco”, é provável que o teor de matéria
orgânica seja muito baixo. A decomposição (processo de quebra, feita por
microrganismos) da matéria orgânica nas condições do clima predominante no
Brasil (tropical e subtropical), associado ao preparo intensivo do solo
(revolvimento intenso) , faz com que seja muito rápida e fácil o processo de
decomposição. Por isso, para manter o solo produtivo ao longo do tempo é
necessário que se adicione ou se reponha a matéria orgânica com certa
frequência, ou seja, a cada cultivo deve-se adicioná-la ao solo. Além de
aumentar a disponibilidade de nutrientes para as culturas, a matéria orgânica
melhora a estrutura do solo, tornando-o mais
leve e solto, aumenta a
capacidade de retenção e infiltração de água no solo e, ainda atua como fonte
de alimento para os microrganismos decompositores e aumenta a população de
minhocas, besouros, fungos, bactérias e outros organismos benéficos para a
manutenção da vida no solo.
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